sexta-feira, agosto 12, 2005
Francamente, meu querido eu não dou a mínima...
Lembrava de seu chocolate favorito, perfume, cor, escritor, filme, bebida, cantor, enfim... Detalhes que o dia - a - dia oferecia a quem pudesse importar. Como se importava, sabia, e fazia questão de sabê-los. A convivência ofertava também os defeitos: confuso, impaciente e a falta de intimidade com a correta grafia. Nada trazia mais abuso que o "s" no lugar errado, a falta de vírgula e a abundância de acentos. Mas o querer pra si era divertido e trazia bons momentos, além do que, todos têm seus defeitos. Mas aí a diversão passou a querer mais atenção, a atenção queria mais compromissos e estes queriam ser realizados, o que nunca acontecia.
Então a diversão virou chateação, a atenção desafeto, e os compromissos frustrações. Só sei que tudo perdeu a cor, o brilho, os erros ortográficos nunca pegaram tão mal. E eu me tenho pensando agora: é uma pena. Só não sei o que exatamente. O brilho ter acabado, ou eu não ter reparado que o "s" nunca sairia do lugar errado.
Teclado pela Luh 3417
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